quinta-feira, 28 de maio de 2009

Os jogos auxiliam a criança a se expressar com liberdade

"Ninguém pode escolher os próprios pais ou a pátria mas cada um pode moldar sua personalidade pela educação"
Roterdá
Os jogos e brincadeiras auxiliam a criança a expressar-se com liberdade, através da interação sociológica e dialógica. Uma estratégia de alfabetização é trabalhar em agrupamento, já que a troca de conhecimentos leva à reflexão sobre a escrita e faz todas as crianças avançarem.
Mudanças nos paradigmas da educação que priorizam a aprendizagem em grupo, motivando-os a aprendizagem inovadora onde o professor é o mediador e não o único transmissor de conhecimento. A educação é um ciclo onde eu aprendo e ensino.
Os jogos incentivam a reflexão formalizam de maneira democrática regras e conceitos, de maneira que a criança não se preocupa com o registro. É um trabalho produtivo em grupo em que todas tem autonomia e não precisam da direção constante do professor.
Na séries iniciais é muito produtivo, pois formalizam o conhecimento sem escrever. Auxiliam a testar e avançar nas suas próprias hipóteses. Já que a matemática fora nos ensinada de maneira tradicional, rigída e rústica, não nos proporcionando criar e levantar hipóteses do objeto novo.
A matemática é geradora de vários conhecimentos e gera novas curiosidades.

MATEMÁTICA SE APRENDE BRINCANDO




Nas séries iniciais preocupamo-nos com a aprendizagem formal, as crianças devem estar sentadas, quietas e sempre olhando para lousa.


Mas a criança aprende neste contexto militarista.


Será que uma criança que sabe seguir uma fila, consegue aprender melhor que outra criança que segue a fila de maneira incorreta?


Sob minha perspectiva sim, todos são capazes de aprender igualmente. Comportamento nem sempre interfere na construção do conhecimento.


Analiso que uma criança que joga dominó, sabendo encaixar as pedras adequadas, consegue de alguma forma reconhecer números, cores e as regras do jogo.


A criança quando brinca, quer conhecer a brincadeira; e se motiva a aprendizagem lúdica, interativa e criativa. Brincar é uma coisa muito séria para a criança.


Brincando ela se relaciona, aprende com os demais, neste convívio social estabelece uma relação dialógica e criativa(Paulo Freire).


Também vê neste contexto recursos para estabelecer vinculo entre o seu conhecimento prévio e o conhecimento formal. Dai da outras possibilidades e segue para o registro estabelecido socialmente e principalmente na escola.


O jogo motiva e concretiza este vinculo entre o que penso e o que é estabelecido socialmente.


O papel dos jogos no Ensino da Matemática

Raciocíonio lógico, criatividade e capacidade de resolver problemas , neste contexto vale a pena destacar a importância dos jogos no ensino da Matemática, pois além da socializaçäo permite algo muito maior que é a construçäo do conhecimento. Sabemos o quanto se faz necessário à criança novas formas e recursos que possibilitam esse entendimento para que ela compreenda de forma prazerosa as propostas e mesmo os conceitos , pois toda sugestäo deve trazer um objetivo estabelecido para que näo se torne apenas uma brincadeira.

Potencializar o aprendizado é transformar a cada dia o olhar de entendimento em novos caminhos, assim essas capacidades deveräo ser orientadas já na Educaçäo Infantil, pois é no contato que a criança tem de seus próprios sentidos que ela descobre toda percepçäo que poderá utilizar em suas novas descobertas, assim se tornam mais atentas e presentes nesta construçäo.

Que tal experimentar e ver o que acontece?

Tenham a certeza que jogos cooperativos, coletivos ou competitivos seräo bem vindos em sua sala de aula, e todo aprendizado será especial, pois trará significado . Mesmo que a cada nova proposta o resultado for mínimo, näo deixará de ser positivo, pois irá transformar o que a criança já sabe em algo maior e verdadeiro.

A importãncia dos jogos lúdicos para séries iniciais


Educar com jogos lúdicos tem um significado muito profundo e está presente em todos os segmentos da vida. Por exemplo, uma criança que joga bolina de gude ou brinca de boneca com seus amiguinhos não está simplesmente brincando e se divertindo; está desenvolvendo e operando inúmeras funções cognitivas e sociais; ocorre o mesmo com uma mãe que acaricia e se entretém com a criança, com o professor que se relaciona bem com seus alunos. Eles educam-se ludicamente, pois combinam e integram a mobilização das relações funcionais ao prazer de interiorizar o conhecimento e a expressão de felicidade que se manifesta na interação com os semelhantes.

Para Piaget, os jogos tornam-se mais significativos à medida que a criança se desenvolve, pois, a partir da livre manipulação de materiais variados, ela passa a reconstruir objetos, reinventar as coisas, o que já exige uma "adaptação" mais completa. Essa adaptação, que deve ser realizada pela infância, consiste numa síntese progressiva da assimilação com a acomodação. É por isso que, pela própria evolução interna, os jogos das crianças se transformam pouco a pouco em construções adaptadas, exigindo sempre mais do trabalho efetivo, a ponto de, nas classes elementares de uma escola ativa, todas as mudanças espontâneas ocorrem entre o jogo e o trabalho. Conclui "Os métodos de educação das crianças exigem que se forneça ás crianças um material adequado, a fim de que, jogando elas cheguem a assimilar as realidades intelectuais que sem isso permanecem exteriores á inteligência infantil".




"Aprendendo Matemática brincando"


Relatório: “Jogo Amarelinha
Introdução
Vendo a necessidade de possibilitar para as crianças momentos de prazer e um aprendizado significativo através do lúdico, conversei com as crianças sobre o tema das brincadeiras e a escolhida foi a Amarelinha.
Está atividade lúdica foi planejada pensando em aguçar o raciocínio lógico, desenvolver habilidades psicomotoras, linguagens, movimentos, cooperação e socialização da criança.
Objetivo Geral: Desenvolver o raciocínio lógico matemático da criança, através do lúdico.
Objetivo Específico: Incentivar a criança a compreender a sequência numérica e a fazer calculo mental.
Público Alvo: Crianças de 7 e 8 anos.
Materiais Utilizados: Giz colorido, pedrinhas, máquina fotográfica, MP5, relógio e o espaço físico que foi desenhado a amarelinha.
Nomes dos participantes: Rosana 8 anos - 2° série; Taina 8 anos - 2 série; Vitor 8 anos - 2° série; Gabriel 7 anos - 1° série e Tamires 7 anos - 1° série.
Metodologia
O Jogo da Amarelinha, é bastante conhecido pelas crianças no Brasil, e é um jogo muito fácil de brincar. Ela funciona assim: dividida em quadrados que chamamos de casas, numeramos as casas de 0 á 10. O início é a TERRA e o topo chamamos de CÉU que é o descanso final.
O jogador joga a pedrinha na 1° casa e vai saltando num só pé através de todo o desenho até o descanso depois volta num pé só e pega a pedrinha que jogou. Passa a pedrinha para a 2° casa e assim sucessivamente.
OBS: A diferença desta amarelinha é que na 1° casa estará proposto um calculo matemático diferente para cada jogador e todos os jogadores assim que jogar a pedrinha na 1° casa terão que responder este calculo para continuar a jogar. Na última casa “10” terá outro calculo matemático proposto, para ganhar o jogo o participante terá que responder corretamente o calculo, além de não violar as regras do jogo.

As regras do jogo ficaram assim:
Cada um teria a sua pedrinha;
As crianças tirariam par ou ímpar para ver quem jogaria primeiro e assim sucessivamente;
Ao jogar, a pedrinha deveria cair no primeiro quadradinho (n° 1);
Quando pular não passar por onde estiver a pedrinha;
Responder os calculos corretamente quando necessário;
A pedrinha obrigatoriamente deverá cair dentro do quadrado;
Apenas no descanso é permitido pôr um pé de cada lado;
Ganhará o jogo quem primeiro alcançar o CÉU.

Avaliação Final
Este jogo foi fantástico, as crianças participaram e aprenderam de uma forma simples, concreta dentro da sua realidade, de seus interesses. Nesta atividade pude notar o quanto as crianças cresceram e produziram, o quanto, agora, se interessam pelas as amarelinhas pintadas no chão e dão grande importâncias ás regras do jogo.
É bom perceber que enquanto as crianças brincavam ao mesmo tempo elas iam se apropriando de: números, quantidades, formas, regras etc…
Conclusão
Posso afirmar que é uma atividade de fácil aplicação e desenvolvimento, porém extremamente rico, ao propiciar formação integral ás crianças. Considerando- se um recurso valioso que está facilmente ao nosso alcance e, por vezes, nos passa desapercebido.

O PAPEL DOS JOGOS E BRINCADEIRAS NA CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO MATEMÁTICO

Hoje em uma sociedade onde tudo acontece com muita velocidade, os jogos e as brincadeiras educativas são ferramentas muito eficientes no processo ensino-aprendizagem. Afinal como tudo sofre mudanças é natural e importante que a educação também trilhe por novos caminhos.
Professores e alunos, principalmente da rede pública de ensino ainda não estão acostumados com essa prática e muitas vezes os professores nem tem clareza das razões fundamentais pelas quais os materiais ou jogos são importantes para o ensino-aprendizagem da matemática e, normalmente, não questiona se estes realmente são necessários, e em que momentos devem ser usados.
O jogo e a brincadeira é motivacional, pois possibilita interação, socialização, interesse e prazer. A motivação é um dos elementos de grande importância para que a aprendizagem aconteça.
Ao aluno deve ser dado o direito de aprender; não um "aprender" mecânico, repetitivo, de fazer sem saber o que faz e porque faz. Muito menos um "aprender" que se esvazia em brincadeiras; mas um aprender significativo, do qual participe, raciocine, compreenda e reelabore o saber historicamente produzido e supere, assim, sua visão ingênua, fragmentada e parcial da realidade.
O jogo pode ser fundamental para que isso ocorra como já foi dito, porém o material mais adequado nem sempre será o mais bonito e nem o já construído.
Muitas vezes, durante a construção de um material, o aluno tem a oportunidade de aprender matemática de uma forma mais efetiva.
Em outros momentos, o mais importante não será o material, mas sim a discussão e resolução de uma situação-problema ligada ao contexto do aluno, ou ainda, a discussão e utilização de um raciocínio mais abstrato.
Mas se não há um trabalho pedagógico sistematizado e um trabalho de pesquisa, pode resultar em um conteúdo desqualificado, até com erros conceituais.
Enfim é preciso dinamizar o ensino da matemática, descobrir novos caminhos e derrubar os mitos que fazem o ensino-aprendizagem da matemática parecer tão difícil e desinteressante.






IVETE PRADO SOBRAL

quarta-feira, 27 de maio de 2009

jogos na Matemática

A aprendizagem est´a subordinada ao desenvolvimento de cada indivíduo...Nesta concepção de aprendizagem...O jogo é o elemento externo que irá atuar internamente no sujeito possibilitando-o a chegada a uma nova estrutura de pensamento.(Moura,1994p20).dependendo do papel que o jogo exerce na construção dos conceitos matemáticos,seja como material de ensino,seja como o de conhecimentos feitos ou se fazendo.
Na concepção Peggetiana,o jogo assume a característico de promotor da aprendizagem da criança.Ao ser colocado diante de situações de brincadeira,a criança compreende a estrutura lógica do jogo e consequentemente,a estrutura matemática presente neste jogo.
Os jogos em grupos fornecem caminhos para um jogo estruturado no qual eles,os alunos são motivados a pensar e a lembrar as combinações númericas.Jogos em grupos permitem também que as crianças decidam qual jogo elas queram jogar,quando e com quem esses jogos incentivam a interação social e a competição. O jogo é um conhecimento feito ou se fazendo que se encontra impreginadodo conteudo cultural que emana da própria atividade.seu uso reque planejamento
que permite a aprendizagem dos elementos sociais em que está inserido.
O jogo desepenha um papel importantissimo na Educação matemática permitindo a manifestação do imaginário infantil,por meio de abjetos simb´plicos dispostos intencionalmente.
Atraves dos jogos temos a possibilidade de abrir espaço para a preseça do lúdico na escola,não só como sinal de recreação e entretedimento,ele permite o desenvolvimento da criatividade da iniciativa e da intuição.Em fim,do prazer,elemento indispensável para que ocorra aprendizagem significativa.Ensinar matemática é desenvolver o raciocínio lógico estímular o pensamento independente,a criatividade e a capacidade deresolver problema.
Nós educadores devemos procurar alternativa para aumentar a motivação para a aprendizagem desenvolver a autoconfiança,a organização ,contração atenção raciociniológico-dedutivo e a sicialização e aumentando as internações do indivíduo com outras pessoas.
os jogos,se convenientemente planejados,são um recurso pedagógico eficaz para a construção do conhecimento matemático.
Os jogos são educativos,sendo assim,requerem um plano de ação que permita a aprendizagem,
trabalhados em salade aula devem ter regras,esses são classificados em três tipos
1ª0 jogos estratégicos.Onde são trabalhadas as habilidades que compoem o raciocínio lógico.com eles os alunos lêem as regras e buscam caminhos para atingirem o objetivo final,utilizando estratégias para isso.
2ªJogos de treinamento,os quais são utilizado quando o professor perrcebe que alguns alunos precisam de reforço num determinada conteúdo
3})jogos geométricos,que têm como abjetivo desenvolver a habilidade de observação e o pensamento lógico.

O PAPEL DOS JOGOS E BRINCADEIRAS NA CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO MATEMÁTICO


O PAPEL DOS JOGOS E BRINCADEIRAS NA CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO MATEMÁTICO.


Ao analisarmos a história da educação, a criança há um tempo atrás, era considerada como um mini-adulto; usava roupas de adulto, não podia ter comportamentos de ludicidade, de imaginário infantil; muitas participavam de orgias, iam acompanhadas de adultos a locais com consumo de álcool e eram obrigadas a viver e trabalhar como adultos.
Nas escolas as crianças eram tratadas pelos professores como Senhores e Senhoras. As meninas desde pequenas iam á escola para aprender a bordar e lidar com os trabalhos do lar, e os meninos aprendiam diversos trabalhos do homem adulto.
Com a Revolução industrial, muita das crianças deixaram de estudar para trabalhar em longas jornadas nas indústrias, deixando para trás toda sua infância.
As escolas e os professores da época proibiam jogos e brincadeiras em sala de aula e no espaço escolar.
Passado algum tempo, o jogo foi permitido, porém por um longo tempo, o jogo foi considerado por pais e educadores, como algo que não trazia qualquer contribuição para as crianças.

Ainda hoje, percebo por experiência própria, que muitos pais e educadores resistem aos jogos na área da educação, pois temem que os alunos fiquem defasados no conteúdo.

Atualmente com estudos recentes sobre desenvolvimento infantil, segundo o Professor da USP, Manoel Oriosvaldo de Moura (1992, p.47), o jogo é considerado como um importante recurso no processo de ensino-aprendizagem.

Em sua pesquisa ele nos diz::
“Ao optar pelo jogo como estratégia de ensino, o professor o faz com a intenção: propiciar a aprendizagem .E ao fazer isso tem como propósito o ensino de um conteúdo ou de uma habilidade. Dessa forma o jogo escolhido deverá permitir o cumprimento deste objetivo.”

Hoje as pesquisas apontam para a relevância do jogo nas escolas como papel fundamental para a construção do pensamento da criança, para aquisição do raciocínio lógico-matemático,e para a resolução de problemas, inclusive para melhorar a aquisição da leitura e da escrita.
Segundo os PCNs e RCNs, o jogo utilizado como recurso didático tem um papel importante no processo do ensino e aprendizagem, pois a ludicidade é um elemento importante no processo de aprendizagem do aluno, permite diminuir bloqueios e resgatar a prazer em aprender matemática , além de ajudar no exercício da análise e da reflexão do conteúdo matemático na sala de aula, voltado para o cotidiano.
Isso acontece devido à necessidade de superar os desafios dos jogos, fazendo com que as crianças criem estratégias, levantem hipóteses e busquem soluções para resoluções de problemas.

Ao perceber a importância do lúdico no ensino da matemática, como professora do ensino fundamental, resolvi criar um jogo, após fazer um levantamento sobre as maiores dificuldades dos alunos em sala de aula no que se refere aos conteúdos de matemática. Planejei um jogo que pudesse trabalhar com várias situações das quatro operações matemáticas e ao mesmo tempo pudesse trabalhar paralelamente outros conteúdos e situações onde envolvam a matemática e possibilite uma reflexão e análise sobre as dificuldades do aluno.

O nome do jogo é “Equilibrando as Operações”, pois permite o equilíbrio e a exploração de conceitos e conteúdos matemáticos como: Operação (mais,menos,vezes e dividir), estabelece relações entre a necessidade de contar, medir, calcular, comparar, permite utilização de estratégias e busca de soluções para alcançar a resolução dos problemas, pode ser facilmente adaptável a vários conteúdos e momentos de aprendizagem do aluno, além de ter a carta para descontrair (uma espécie de mico) que é muito divertida.

Procurei integrar o jogo a situações que levassem ao exercício da análise e da reflexão do conteúdo matemático na sala de aula e voltado para o cotidiano.
Desde a formulação do jogo, o objetivo era de verificar se a aplicação do jogo como recurso didático, poderia ajudar os alunos a trabalhar com as operações fundamentais, como adição, subtração, multiplicação e divisão.
Durante todo o processo o objetivo do jogo “Equilibrando as Operações” foi atingido, as crianças conseguiram por meio do jogo, analisar e refletir sobre o conteúdo matemático, proporcionou agilidade no raciocínio lógico e dedutivo, devido à competição do jogo; as crianças sentiram-se desafiadas a aprender e buscar estratégias e várias hipóteses para chegar ao resultado em um menor tempo possível.
Ao término do jogo, foi solicitado o relato dos alunos e muitos falaram sobre o respeito ao outro, à vontade de ajudar o amiguinho em dificuldade, e a troca de experiências para chegar ao resultado.

Portanto, os jogos e brincadeiras, além da relevância na construção do conhecimento matemático, propiciam também uma visão solidária de relações humanas, a superação do individualismo, a confiança em si e no outro e a percepção de que as pessoas se complementam e dependem umas das outras.

Vivemos tempos de medo, de desconfiança de desumanização. Tempos em que a humanidade leva em consideração , o conhecimento da matemática para adquirir o poder, a arrogância e a prepotência. Sonhamos com um mundo melhor, mais harmonioso, sem guerras, sem fome, sem cobiça pelas riquezas alheias,sem prejuízo ao meio ambiente, com mais solidariedade, mais tolerância,respeito ao outro, respeito à diferença, mais ética e senso de humanidade. A criança desde o início da alfabetização deve ter conhecimento da realidade do mundo de hoje, e desde cedo deve aprender a resolver conflitos através do diálogo.O jogo poderá ser utilizado como recurso para esse fim.

Por isso a importância de ensinar os alunos desde cedo a tolerar, a dialogar, a respeitar, e verificamos que isso é possível através dos jogos e brincadeiras entre as crianças. A educação sozinha não transformará a sociedade, porém tem um papel bem relevante neste processo.

O livro Pedagogia do Diálogo e do Conflito do autor e professor Paulo Freire nos dá vários ensinamentos sobre a importância do diálogo e da tolerância, e mostra a preocupação maior com a ética, e com o respeito ao outro. Esse ensinamento o alfabetizador deve passar as crianças, além dos conteúdos de matemática, para que cresçam cidadãos críticos; e os jogos ensinam, pois tem regras, tem normas de direito e deveres que todos jogadores devem cumprir para chegar ao final do jogo.

FREIRE (2006, p.128) comenta:
“O alfabetizador tem muita possibilidade de trabalhar em favor da produção da cidadania. Para isso, é preciso que o alfabetizador, esteja consciente de que está também deveria ser uma tarefa dele, além da própria alfabetização”.

A presença de jogos e brincadeiras nas escolas, proporciona um aprender realmente significativo, desde a aprendizagem de conteúdos matemáticos de uma maneira agradável e lúdica, até a aprendizagem do senso de humanidade, ao qual o aluno utilizará em seu cotidiano para o resto de sua vida. Bem diferente das escolas que no decorrer da história da educação, utilizavam um aprendizado mecânico, repetitivo e fora da realidade do aluno.
È uma nova era e uma nova geração, que pode ficar conhecida como a geração que literalmente “Aprendeu brincando”.



Maria Luiza de Freitas