quinta-feira, 28 de maio de 2009

Brincando com a Matematica

A Matemática está presente no nosso cotidiano e também na vida diária das crianças. Fequentemente as crianças estão construindo situações que envolvem a matemática. Contam balas, figurinhas, bolinhas, tazos, entre outros. Brincam com os objetos e ainda repartem com os amiguinhos. E quando estão nas escolas de Educação Infantil, diariamente cantam muitas músicas que envolvem os números.
Segundo Smole (2000); “Uma proposta de trabalho de matemática para a Educação Infantil deve encorajar a exploração de uma grande variedade de idéias matemáticas, não apenas numéricas, mas também aquelas relativas a geometria, as medidas e as noções de estatística, de forma que as crianças desenvolvam e conservem com prazer uma curiosidade acerca da matemática, adquirindo diferentes formas de perceber a realidade”.
Neste aspecto, o professor deve ao planejar suas aulas criar situações onde as crianças possam construir e participar de jogos e atividade que tenham começo, meio e fim. Onde o professor deve ter bem claro o seu objetivo, para trabalhar de forma a atingir os seus alunos.
Para ocorrer à aprendizagem e esta ser significativa na vida das crianças, o professor deve criar situações onde a criança possa ver o concreto e de preferência até manusear.
Assim sendo, após o contato com a parte explicativa (regras) de um jogo, por exemplo, deve vir o momento de participação. A essa primeira etapa Smole se refere como “ação” em seguida ela fala da “reflexão”, que é o momento em que as crianças terão oportunidade de avaliar o jogo, algumas através de desenhos e outras até através da escrita. Principalmente no caso das crianças pequenas, é daí que o professor consegue perceber o quanto a criança conseguiu absorver e internalizar da atividade ou jogo aplicado.
No texto do Constance, temos as teorias de Piaget, sobre o conhecimento físico e lógico matemático, de forma bastante clara, que deu para visualizar na atividade que propomos as crianças. O jogo: Siga a lógica, um jogo de sequencia lógica que aplicamos em crianças de três anos, na creche em trabalhamos. Neste jogo tínhamos círculos amarelos, quadrados vermelhos e triângulos azuis. Após todo o processo de explicação as crianças deveriam colocar as peças no quadro branco conforme a sequencia. Num outro momento eles fizeram a mesma atividade em folhas de sulfite com figuras de papel espelho.
Na etapa do conhecimento físico as crianças identificaram as cores e formas geométricas, no conhecimento lógico matemático, elas perceberam as diferenças existentes entre as formas geométricas e as diferenças das cores. Alem de perceberem que o objetivo do jogo era seguir uma sequencia.
Com isso podemos ver que, numa atividade simples, através do lúdico podemos estar ensinando vários conceitos, sem a criança perceber ela está aprendendo algo significativo de uma também significativa onde ela tem contato com o concreto e por isso terá mais facilidade de internalizar este “novo conhecimento”
Enfim, ensinar a matemática através de brincadeiras lúdicas faz com que a criança tenha iniciativa e demonstra seu desenvolvimento, adquirindo mais independência e capacidade.

MARISA MENDES DE OLIVEIRA CARVALHO – RA 0821619

Um comentário:

  1. O Jogo e a Brincadeira

    A brincadeira e o jogo e de extrema importância para a construção de conhecimento e desenvolvimento da criança e até mesmo do adulto. Brincar e a arte mais saudável da vida de um ser humano. Durante a brincadeira o relacionamento entre os participantes fica maior e a comunicação se desenvolve de maneira positiva. A brincadeira de faz de conta faz com que o adulto, o jovem ou a criança se solte e construa seu próprio mundo.
    No jogo também acontece isso. Jogar por acaso e desenvolver habilidade de aprendizagem. Sem perceber aprende-se no real. O contato com o jogo, a apresentação dele para o adulto, jovem ou a criança começa despertar a curiosidade e faz com que ambos comecem a manuseá-los e por fim aprende-se. O jogo planejado com objetivo de ensinar faz com que a matemática seja ensinada de uma forma suave e prazerosa.
    Auxilia no aprendizado do adulto, jovem e da criança. Durante quatro anos que estive no projeto escola da família tive um contato muito grande com crianças, jovens e adultos nos finais de semana. Não podíamos obrigá-los a ir a escola nos finais de semana tínhamos que conquistá-los. Então oferecíamos jogos, brincadeiras, cursos e atividades com bolas. No começo os freqüentadores se mostraram arredios. Fazíamos uma roda de universitários e começávamos a jogar e brincar. E aos poucos eles iam se aproximando e sem perceber começaram a jogar e a brincar. Apartir daí se aproximaram. Todos os sábados e domingos eles compareciam e aos poucos foram se soltando. Falavam de sua vida e através da brincadeira e do jogo fomos conversando como era a regra do jogo e da vida. Apartir do momento que pegaram o gosto pela atividade e começaram a entender e a raciocinar melhoraram o comportamento e as notas na escola. A regra a ordem para jogar faz com que eles desenvolvam o respeito um pelo outro. O mais importante e conseguir diminuir as diferenças e auxiliar o aluno no seu aprendizado. “O jogo deve ser visto como conhecimento e produtor de conhecimento”. Frase escrita por Manuel Orisvaldo de Moura que se encontra no livro Jogo, Brinquedo e a Educação na pagina 9 na apresentação. O professor deve prestar atenção na forma de planejar e conduzir o jogo. Para que seja desenvolvido de maneira positiva.
    Arlete de Moraes Carvalho R.A.0821704 Turma C

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