quarta-feira, 27 de maio de 2009

A importância do lúdico no aprendizado da Matemática

A matemática sempre foi para muitos, motivo para medo, gerador de desinteresse por sua forte característica de excluir aqueles que se auto afirmam incapazes de aprender. Foi assim comigo, com muitos amigos meus e continuo a ver esse processo na escola onde atuo. Apesar de trabalhar com a Língua Portuguesa, posso afirmar que uma grande maioria dos alunos têm aversão à Matemática, porque ouço os comentários de ambas as partes: alunos e professores. Com a oportunidade que o Curso de Alfabetização e Letramento me deu, na disciplina de Alfabetização Matemática, pude, constatar na prática que esse medo vem pela falta de ludicidade na prática pedagógica utilizada em sala de aula. Toda vez que o aluno tem de engolir que ele precisa aprender e ponto, a obrigação se torna um obstáculo para o seu aprendizado, e não falo só da disciplina de Matemática. O lúdico estimula, auto afirma, auto valoriza e descontrai o aprendizando de maneira que aprende sem medo de errar, e caso erre, tudo não passa de uma brincadeira, que poderá se repetir variadas vezes, até que o objetivo seja atingido. Só o professor sabe disso, pois para a criança, é só mais uma rodada de brincadeiras. O importante é que o professor tenha bem claro os objetivos que deseja atingir ao apresentar um jogo, uma brincadeira ou qualquer outro tipo de atividade que envolva o lúdico, sem perder o foco central: o aprendizado. Pude comprovar isso levando um jogo para a sala de aula, no qual os alunos tiveram que fazer continhas na memória para juntarem um real e colocá-lo na poupança. Fiz isso com minha parceira Alexandra. Pusemos valores nos cartões que variavam de um centavo a um real. As crianças fizeram as contas felizes da vida e vibravam quando conseguiam juntar um real para colocá-lo na poupança. Vimos a felicidade nos olhinhos deles, que não queriam mais parar o jogo. Isso também deve fazer parte da aula de Matemática, afinal, quem não gostaria de aprender brincando?
Escrito por Ana Maria Ramos Baptista Cesmegi

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